KillerBee
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Localização : Death's Village
Ficha pessoal
Qual o teu membro favorito ?: Ville ( vocalista )
Conheces-te os HIM quando/como ?: conheco desde dos 9 anos pela minha prima
Qual a teu album favorito ?: Deep Shadows & Brilliant Highlight
 |  Assunto: Entrevista com Ville Valo para o Powermetal.de.  Sex Mar 07, 2008 2:43 pm | |
| Os HIM, de acordo com o seu status de rockstars, estão no Hyatt Hotel perto da praça Potsdamer (Berlim), onde brilham as estrelas do Berlinale (festial de filmes). É uma das primeiras paradas dos finlandeses nesta actual turne pela Europa.
Eles tiraram apenas um dia de folga e o, por enquanto, sóbrio frontman Ville Valo é amigável, relaxado e falante durante uma conversa com os dois escritores de Powermetal.de, Yvonne and Henri.
H: Olá, Ville, óptimo vervos aqui em Berlim. Quantas entrevistas já deram hoje?
V: Cerca de quatro ou cinco, mas tudo bem.
Y: Tocar em Berlim é especial de alguma forma para vocês?
V: Sim, na verdade, é. Durante as nossas primeiras viagens à Alemanha nós frequentemente visitávamos Silke, que tornou-se a nossa empresária posteriormente. Ela costumava viver em Kreuzberg e nós íamos bastante à casa dela e clubes como "Silver Wings“ e "Wild at Heart“. A Silke mora agora na Finlândia.
Berlim é uma cidade um pouco grande para mim. E nós não temos muto mais tempo para dar umas voltas por aí: nós entramos e saímos da cidade, vemos o hotel e o local do concerto. Hoje, temos que ir a Mannheim depois do concerto, o que é a 650km de distância, então sobra pouco tempo para qualquer outra coisa.
Y: Então vocês ainda estão na estrada com o ônibus de tour?
V: Sim, como fazíamos antes. É mais confortável, depois do concerto podes simplesmente deitar-te. É melhor do que ir para o hotel antes, porque nós só dormimos 4 ou 5 horas. Nós passamos o dia no hotel e relaxamos. Em geral, viajar pela Europa é mais fácil, aqui só precisas de um dia. Nos EUA é diferente, tens que viajar muito mais com grande frequência.
Y: Então é diferente comparado com o começo da banda?
V: Com certeza, mesmo porque nós só tocávamos na Finlândia. E lá os concertos são apenas nos fins de semana, porque de outra forma ninguém viria, então nós ficávamos em casa durante a semana.
Y: Isso traz-nos a tua história. Há cerca de 10 anos entre o teu primeiro álbum GLS Vol. 666 e agora. Como descreverias esse tempo em poucas palavras?
V: Uma grande bagunça (risos). Além do sucesso, tiveram vários problemas, claro. E nós viajamos cada vez mais e para mais longe. É exaustivo, nós estávamos sempre muito cansados. Uma vida assim não é fácil, porque as nossas famílias estão em casa á nossa espera.
Y: Entã frequentemente tens saudades de casa?
V: Quando estamos em tour, sentimos falta de casa, mas quando voltamos, queremos estar em tour novamente. É um ciclo vicioso (risos).
H: E o que é que vocês aprenderam nestes 10 anos?
V: Hum. Eu não sei como responder a isso. Não temos tanto medo como tínhamos quando éramos adolescentes e dormimos melhor.
Y: E como se sentem a tocar hoje as músicas de antigamente? Afinal hoje provavelmente tens um humor diferente de quando as escreveste. Então como é tocar essas músicas?
V: É como dormir com a tua ex (risos). Traz de volta emoções misturadas. Mas as canções mudam com o tempo, assim como nós. Descobres sempre algo novo quando as apresentas em palco. Mas é verdade, realmente as vês sob outro ponto de vista.
Y: Vocês gravaram alguns covers no passado e, actualmente, um projecto de muito sucesso com a actriz alemã Natalia Avelon. imaginas-te fazer uma colaboração novamente com alguém e gravar Nick Cave, por exemplo?
V: Claro. Mas ninguém me pediu isso.
H: Ok. E quais são os teus planos para o futuro próximo?
V: Depois da Europa, nós tocaremos na Austrália e Nova Zelândia. Depois é verão e tempo de festivais. E depois disso, vamos começar a escrever um novo material.
H: Vamos olhar um pouco para o futuro. Onde se vêem em 10 anos?
V: Não existe resposta para isso. Muitas coisas podem acontecer em 10 anos. Mas eu acho que basicamente vamos continuar quem somos, apenas as nossas prioridades vão mudar.
Eu espero que se os HIM acabarem que todos os membros da banda se lembrem dos bons momentos dos nossos dias juntos e que nenhum se arrependa de ter sido membro da nossa banda.
Y: Devolta para o aqui e agora. Como ensaiam?
V: Depende. Para um novo álbum nós ensaiamos 3 ou 4 meses, mas claro que não passamos todos os dias na nossa sala de ensaios, mesmo porque não temos um emprego de escritório das 9h às 17h. E não é necessário ensaiar uma música como "Wicked Game" pela milésima vez. Na verdade, ensaiamos músicas como essa tocando ao vivo no palco. Os concertos são a melhor forma de ensaiar.
Y: Agora estamos chegando ao fim desta entrevista. Eu sei que é uma pergunta estranha. Na Alemanha ainda persiste o clichê de que os finlandeses adoram saunas. O que diesz sobre isso?
V: Bem, não posso dizer muito sobre isso. Eu tenho uma sauna em casa, mas eu realmente não a uso muito. Gas, o nosso baterista, adora sauna. Eu prefiro longos banhos. Ontem fiquei 4 horas na banheira. E falando de clichês sobre a Finlândia: Eu sou vegetariano, odeio carne de rena e não gosto de salto em esqui.
H: Ok, então alguma palavra final para os leitores de Powermetal.de?
V: Vivo ainda.
Henri Kramer [18.02.2008]
Fonte: HIM Brasil | |
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