KillerBee Admin
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Ficha pessoal Qual o teu membro favorito ?: Ville ( vocalista ) Conheces-te os HIM quando/como ?: conheco desde dos 9 anos pela minha prima Qual a teu album favorito ?: Deep Shadows & Brilliant Highlight
| Assunto: Entrevista com Burton (27/02/2008) Sáb Mar 08, 2008 9:27 am | |
| elena: Como vais? Burton: Bem. Só estou um pouco cansado.
J: Vocês tiveram uma festa depois do concerto de ontem? B: Na verdade eu não fui. Estava muito cansado!
J: Vamos falar sobre a tour. Hoje é a última data da tour alemã. Podes fazer um resumo sobre ela? B: Foi boa. Até agora tudo bem! É sempre bom tocar novamente na Europa porque nós fizemos algumas tours nos EUA e lá é um pouco diferente... Na verdade não, mas na Europa é mais fácil de viajar, as distâncias são menores. Mas foi bom, grandes espectáculos!
J: Em quais cidades gostaste mais de tocar? B: Hamburgo! Ontem foi muito bom! Assistis-te?
J: Não, eu estava no concerto de Berlim. B: Foi tão bom quanto o de Hamburgo, na verdade. Um palco bom, mas muito grande!
J: E sobre Colónia? Eu ouvi que o concerto não foi tão bem... B: Oh, espera... Eu não me lembro. Não foi assim tão mau porque se tivesse sido eu lembraria! (risos) Talvez Ville estivesse a ter alguns problemas com os vocais, mas...
J: Onde gostarias mais de tocar na Alemanha e em geral? B: Essa é difícil! Quando ficas mais velho a tour torna-se mais difícil, mas ainda somos fortes, faz parte! Eu não me importo se é Europa ou EUA, ou onde for... só as distâncias. Se tens de viajar de autocarro por horas e horas é terrível.
J: Eu notei que em Berlim vocês tocaram a mesma setlist do Helldone Festival... B: (interrompe) A sério?
J: Sim e eu perguntei-me se tinha sido por acaso ou se vocês têm várias setlists diferentes para escolher antes do concerto. B: Na verdade sim! Quando estávamos a planear o set do Helldone, foi um pouco mais longo do que de costume, 18 músicas ou algo assim. Nós mantivemos a estrutura e mudámos algumas faixas de vez em quando. Talvez tenha sido só por acaso que tocámos o mesmo porque o set estava muito bom. Nós temos sempre que pensar acerca da ordem das músicas que vamos tocar.
J: Além disso, parece que vocês não tocam mais as músicas do Deep Shadows and Brilliant Highlights. Por quê? B: Nós costumávamos tocar Heartache Every Moment (pensa), mas já não tocamos há bastante tempo. Espera, tem que haver pelo menos alguma desse álbum? Pretending, talvez? Talvez o problema é que existem boas músicas nesse álbum, mas eu não me envolvi muito com ele. Só em algumas faixas como Pretending e mais algumas, e elas são difíceis de tocar porque.... errr.... Talvez elas não sejam tão boas assim! (risos) Mas quando se tem como 6 álbuns é sempre difícil escolher qual tocar e qual é boa. Mas tentamos tocar pelo menos uma de cada álbum. Tem que ter uma! (procura a setlist do dia e lê...) É, acho que não tem, estás certa.
J: Era só uma pergunta... B: Oh, sim, claro (risos). Mas Heartache every moment é uma das boas e não tocamos. Talvez nos festivais de verão.
J: Qual é a tua música preferida para tocar ao vivo? B: Neste momento é Sleepwalking past hope. É uma boa música, pelo menos um pouco diferente e tem espaço para improvisação. No fim é sempre divertido.
J: Há alguma que não gostes tanto? B: Todas as do set são boas e divertidas de tocar. Talvez é por isso que não temos tocado nenhuma do Deep Shadows, porque elas têm que ser arranjadas diferentemente da combinação que temos agora. Tem muitos samples (?) naquele álbum, é um pouco complicado.
J: Deep Shadows é também um pouco mais... calmo? B: Sim, é verdade e há muita gente envolvida no processo de gravação desse álbum. Eu toquei um pouco, até o Ville tocou em algumas músicas. Depois do álbum de Join Me foi difícil porque a banda estava a mudar naquela época.
J: Vamos falar sobre o Digital Versatile Doom, o novo DVD que sai dia 1º de abril. B: Eu ainda não assisti.
J: Sabes se tem material extra também? B: Não tenho certeza. Tudo o que eu sei é que foi gravado em Los Angeles, nós fizemos dois concertos seguidos e havia câmaras a gravar. Deve ter algum extra, mas eu não sei o que é.
J: Porque no concerto de Berlim, em Setembro passado eu vi Stefan Lindfors a gravar lá. B: Sim, ele gravou alguma coisa acho que para internet, alguma coisa "dez clips curtos". Na verdade eu criei uma música para eles, mas não sei se vão estar no DVD ou se vão ser lançados na internet. Ainda está em aberto.
J: Como descreverias Venus Doom como um todo? B: O processo todo foi como... realmente não foi complicado. Nós fomos para o local de ensaio e começámos a tocar alguns riffs. E mesmo antes, Ville, Mige e Gas improvisaram e tentaram descobrir alguma coisa como novos riffs de guitarra. Depois a banda toda veio e nós fizemos algumas músicas, depois fomos para o estúdio e foi isso. Nós tivemos muito tempo. Tim Palmer, o nosso produtor, esteve na Finlândia por dois meses ou algo assim, então foi fácil. É sempre um prazer trabalhar com ele, ele é um tipo porreiro. Então foi fácil e nós só tentámos fazer o álbum um pouco diferente, com músicas mais longas e vários riffs de guitarra. Foi giro.
J: Essa é minha próxima pergunta, porque numa entrevista mais antiga o Ville disse que "teclados são completamente gays". O que pensas sobre isso? B: (rindo) Sim, são! A dificuldade com os teclados é que eles tentam sempre imitar outro instrumento. Nem sempre, mas se estás a tocar piano, ok, piano é teclado, mas talvez no próximo álbum nós devêssemos fazer mais músicas usando o sintetizador. Quero dizer, não tentar imitar, por exemplo, o som de cordas, mas qualquer coisa, alguns sons estranhos para o próximo álbum. Mas teclados são totalmente gays, eu concordo!
J: Tens mais "tempo livre" no palco agora? B: Não, eu tenho o suficiente para fazer! (risos)
J: Deixa-me fazer mais algumas perguntas gerais. Como descreverias os outros membros dos HIM? B: Hehe, eu tenho que ser um pouco dramático agora. Bem, Gas é um homem muito gentil e perdeu muito peso recentemente. Ele tem um programa bem estrito; estava a ter uma dieta rígida. Eu acho que ele está no bom caminho. Ele está óptimo. Eu tenho que descrever todos os membros da banda?
J: Sim, por favor! B: Certo! Eu conheço-os todos, eles são meus amigos e convidaram-me para fazer parte da banda. Está a ser bom desde então. Bem, Ville é definitivamente o líder, o que eu posso dizer... Ele tem visão com a banda e é sempre uma boa visão. Às vezes ele pode ser meio difícil, mas normalmente não é tão mau. Linde é um tipo um pouco quieto, mas tem um grande coração, assim como Mige, claro. É o que eu conheço melhor, talvez, e nós frequentámos a escola juntos. Mas ele é péssimo em jazz, realmente péssimo.
J: Que tipo de música gostas de ouvir em particular? N: Todos os tipos. Normalmente eu só ouço rádio e um pouco de clássica algumas vezes. Mas quando estás cercado por música, não queres ouvir tanto. Quando eu tenho tempo livre, claro, embora eu não tenha nenhum favorito de momento.
J: Se tivesses que decidir por uma "cover" (também significa capa de CD em inglês), qual seria? Uma música cover. B: Oh, qual música ou apenas uma capa?
J: O que você preferir! B: Essa é difícil. Claro que depende da música. Se tivesse que escolher a próxima capa do álbum seria com Ville nu. Mas músicas cover são boas de se tocar ao vivo. Talvez alguma coisa do Kraftwerk, aquela banda alemã. Seria giro e diferente, mas não vai acontecer.
J: Sim, mas seria bom cantar em alemão! B: Claro! Por exemplo "The Robots" seria bom.
J: Ok, qual é o teu melhor ou pior concerto de todos os tempos? B: Bem, é sempre fácil de se lembrar do pior concerto. Foi em Nova York, talvez três anos atrás. É engraçado, porque ao mesmo tempo foi um dos melhores porque o Ville estava um pouco bêbado e ligado e eu não tenho certeza do que estava a acontecer, mas pelo menos eu lembro-me disso sempre. Quero dizer, foi um caos. Então ao mesmo tempo foi o melhor de todos e o pior de todos, é, foi terrível.
J: Porque vocês tocam na Finlândia tão raramente? B: Porque a Finlândia é uma merda! Estou a brincar! É sempre difícil planejar bem a agenda e se tiveres que fazer tours longas... bem, pelo menos tocamos em alguns festivais no verão e nos concertos de fim de ano, foi isso. Se tivéssemos mais tempo, nós definitivamente gostaríamos de fazer uma tour decente na Finlândia, mas é um país pequeno com, talvez, meia dúzia de lugares para ir, como as cidades maiores. Alguns planos surgem de vez em quando e pelo menos vamos tocar nos festivais neste verão. Não sei sobre o Outono.
J: Foste pai em 2006. Como concilias ser pai e estar na banda? B: É realmente como ter duas famílias. Não é fácil, mas tens que ter um tempo para ti mesmo, para a banda e para a família. Às vezes funciona, às vezes não. Então o que eu posso fazer...
Fonte: HIM Brasil | |
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